quinta-feira, 10 de julho de 2008

ÍNDICE

ÍNDICE


1 Introdução: Noções de microinformática
1.1 Conhecendo o computador
1.1.1 Tipos de computadores
1.1.2 O que é hardware?
1.1.3 CPU – Unidade Central de Processamento (Processador)
1.1.4 Teclado
1.1.5 Mouse
1.1.6 Monitor ou Tela
1.1.7 Discos (flexíveis e rígidos)
1.1.8 CD ROM
1.1.9 Memória
1.1.10 Impressoras
1.1.11 Placa fax-modem
1.1.12 Placa de som/kit multimídia
1.2 Como funciona o computador
1.2.1 O que é um software? Um Programa ou Sistema?
1.2.2 Ligando/desligando o computador
1.2.3 Problemas freqüentes
1.3 Rede de computadores
1.4 Estrutura de um Computador
1.4.1 Unidade de disco (lógica)
1.4.2 Diretório ou pasta
1.4.3 Arquivo
1.5 Localizando uma Informação
1.6 Informações sobre o mundo da informática
1.6.1 Vírus de computador
1.6.2 Pirataria
1.6.3 Segurança da informação
1.6.4 Profissionais da área de informática
1.7 Falando um pouco de INTERNET
1.8 Unidades de Medidas em informática

1. Introdução: Noções de microinformática

1. Introdução: Noções de microinformática

1.1 Conhecendo o computador



A palavra informática pode ser traduzida como a ciência que trata e usa a Informação. Outro conceito utilizado é de que toda informação, ou dado, deve sofrer alguma mudança ou alteração para que possa ser repassada adiante. Po exemplo em uma soma de dois números, mesmo se feita mentalmente, nosso cérebro precisa conhecer quais os números que serão somados, além das regras de uma soma. Então nos apresentará qual é o resultado. Nisto tudo foi dado um tratamento nas informações (os dois números somados e o resultado), ou seja, houve um Processamento dos Dados para alcançar um resultado.
É ai que entra o computador, como sendo uma máquina inventada pelo homem para auxiliar na execução de tarefas que tratem a informação e processem dados de forma rápida segura e confiável.
Uma calculadora, por exemplo, usa forma de cálculos que permite com que tenhamos um resultado de uma operação matemática (soma, multiplicação, etc.) muitas vezes mais rápida do que se tivéssemos que calcular usando lápis e papel ou até mesmo de cabeça.
O computador funciona da mesma forma. Ele calcula o resultado rapidamente e nos apresenta a resposta. O que difere e torna-o mais completo que a calculadora do nosso exemplo, é que o computador possui formas diferentes de mostrar o resultado, seja na tela, impresso, ou até mesmo falando a resposta. Além disso o computador tem mais utilidade, executando tarefas bem mais complexas que cálculos matemáticos, por exemplo ser utilizado para substituir a máquina de escrever na edição de textos, ou para desenhar, etc.
O seu funcionamento dá-se através de comandos, ou seja, há a necessidade de dizermos de alguma forma como deve ser feito cada passo daquilo que queremos que seja executado. A isto dá-se o nome de comando ou instrução.
No final deste módulo veremos uma explicação mais completa sobre o computador. Por enquanto podemos aprender que “Computador é uma máquina utilizada para auxiliar o homem na execução de tarefas que exigem rapidez e qualidade no tratamento de informações. Porém ele não possui vontade própria, sendo necessário repassar de forma clara e completa as instruções de como deve ser feito o trabalho solicitado.”

1.1.1 Tipos de computadores

1.1.1 Tipos de computadores



PC Personal Computer (Computador pessoal ): É o mais utilizado. Lançado inicialmente pela IBM, atualmente são vários os fabricantes deste tipo de máquina. Foi definido para uso pessoal das pessoas, sendo conhecido também como DeskTop (Em cima da mesa).
WorkStation (Estação de trabalho): É uma máquina de uso mais profissional (por isso mais cara) e caracteriza-se pela grande capacidade e velocidade no processamento de informações. Muito usado em atividades que usam desenhos e gráficos.
Notebook (Laptop): São computadores semelhantes aos PCs, porém tem a características de serem portáteis, ou seja, podem ser transportador em uma simples maleta e possuem baterias que permitem seu funcionamento mesmo desligado da rede elétrica.
PalmTop: São um misto de computador e agenda pessoal. Possuem uma certa capacidade para processar informações, principalmente aquelas que exigem registros (pode ser de diário, agenda, Tc).

1.1.2 O que é hardware?

1.1.2 O que é hardware?



É a parte física da Informática. São os equipamentos que compõem o ambiente de computação onde trabalhamos. Por exemplo: O monitor onde são apresentadas as informações (letras, números, desenhos, etc.
A origem desta palavra, da língua inglesa, significa: HARD = rígido, duro e WARE (parte de algo ou elemento/mercadoria para algum uso). Portanto Hardware é a parte física (consistente, concreta) do computador.
Podem ser identificados pela sua função: de entrada, ou seja serve para repassarmos ao computador alguma informação. Exemplo: o teclado. Ou de saída, servem para mostrar as informações aos usuários. Exemplo: A tela. Temos ainda aqueles equipamentos que servem somente para carregar as informações de um equipamentos ao outro. Por exemplo o cabo da impressora.
A seguir veremos alguns tipos de hardware.

1.1.3 CPU – Unidade Central de Processamento (Processador)

1.1.3 CPU – Unidade Central de Processamento (Processador)



É onde são processadas as instruções e os comandos. Pode-se dizer que é o “cérebro” do computador. É quem comanda todas as demais parte da máquina de forma ordenada e rápida. É onde ocorrem os cálculos e onde as informações são recebidas e processadas para apresentar o resultado exigido.
A CPU é identificada através do nome que o fabricante define e também pela velocidade de funcionamento.
Alguns exemplos de CPU, ou processador:
• Pentium 133 Mhz significa que o fabricante é a Intel e que sua velocidade é de 133 milhões de operações por segundo.
• K6 II 300 Mhz significa que o fabricante é a AMD e sua velocidade é de 300 milhões de operações por segundo.
Existe a possibilidade de que até o final do ano 2000 já tenhamos processadores de até 1000Mhz, o que significa capacidade de processar até um bilhão de operações por segundo.

1.1.4 Teclado

1.1.4 Teclado



É um equipamento formado por teclas com as letras, números e outros caracteres ou símbolos.
Serve exclusivamente para repassarmos informações ao computador, por isso ele é um equipamento de entrada de dados.
Existem vários tipos e modelos de teclados, mas os mais utilizados no Brasil são aqueles que possuem os acentos da língua portuguesa, além do c-cedilha (ç).
Podemos digitar também outros caracteres além daqueles impressos nas teclas. Para isso precisamos saber qual a combinação de teclas que gera esse caracter ou que executa determinado comando. Por exemplo, no editor de texto Word, se pressionarmos as teclas e em conjunto, executará o comando para pesquisa de palavras no texto.

1.1.5 Mouse

1.1.5 Mouse



Mais um tipo de equipamento de entrada de dados. O mouse possui sensores que identificam se o mesmo foi movimentado para cima/baixo ou esquerda/direita. Cada movimento no mouse gera um movimento no mesmo sentido e direção do cursor na tela.
Além disso, ele possui dois ou mais botões, dependendo do modelo, que varia de função conforme o programa que estamos utilizando. Por exemplo, no Windows, ao clicarmos duas vezes com o botão esquerdo em um programa, o mesmo será executado. Se clicarmos uma vez com o botão direito, surgirá a “tela de atalho” com alguns comando referente aquele arquivo selecionado

1.1.6 Monitor ou Tela

1.1.6 Monitor ou Tela



Diferentemente do mouse e do teclado, a tela, ou monitor, ou ainda terminal de vídeo, é utilizada para saída das informações, pois apresenta aos usuários os resultados esperados com o processamento e execução de determinado comando.
Os monitores são medidos por polegada. Os mais utilizados são os de 14 e de 15 polegadas.

1.1.7 Discos (flexíveis e rígidos)

1.1.7 Discos (flexíveis e rígidos)



Os discos são dispositivos que servem para armazenar (guardarmos) informações para uso posterior.
• Podem ser removíveis, também chamados de flexíveis: Disco flexível ou disquetes:
Possui como característica pouco espaço para gravação de dados. Os tamanhos usados são 5 ¼ e 3 ½ de polegada. Capacidade até 1,44 MB padrão.
• Ou fixos, também chamados de rígidos: Disco rígido ou winchester.
A capacidade de armazenamento depende do modelo e do fabricante. Atualmente encontramos computadores com discos rígidos com capacidade variando de 3 a 12 GB, mas existem outros com capacidade bem acima destes números.

1.1.8 CD ROM

1.1.8 CD ROM



Armazena até 650 MB e funciona com leitura ótica, ou a laser. É o mesmo CD utilizado para gravação de músicas.

1.1.9 Memória

1.1.9 Memória



A memória de um computador serve basicamente para armazenamento daquelas informações mais utilizadas pelo computador, para que, ao acessá-las, o processador utilize menos tempo do que levaria se acessasse diretamente de um dos discos da máquina.
A diferença fundamental com relação aos discos (fixos e removíveis) é a capacidade de armazenamento (geralmente entre 16MB e 128 MB), mas principalmente o fato de que ao desligarmos o computador, todas as informações gravada na memória são perdidas, não ficando gravado neste dispositivo para uso posterior.
Esta memória é conhecida também pela sigla RAM (Memória de Acesso Randômico).

1.1.10 Impressoras

1.1.10 Impressoras



As impressoras são equipamentos que permitem a apresentação das informações em papel. Existem vários tipos de impressoras. A qualidade e velocidade de impressão depende do tipo que usamos. As mais encontradas são matricial (modelos mais antigas), laser e jato de tinta, podendo ser colorida ou monocromática (preto e branco).
Pela sua particularidade em exibir informações impressas, este equipamento é considerado de saída.

1.1.11 Placa fax-modem

1.1.11 Placa fax-modem



A função da placa de fax-modem é interligar o computador a outros através de uma linha de comunicação de dados (de telefone).
Estas placas são identificadas pela velocidade com que enviam e recebem informações através dessa linha.
Atualmente encontramos placas de 33.200 bps e 56 KB. Esta medida significa a quantidade de bits transmitidos/recebidos, por segundo.

1.1.12 Kit multimídia

1.1.12 Kit multimídia



É um conjunto de equipamentos, cuja principal funcionalidade é o de processar, armazenar e apresentar efeitos multimídia aos usuários. Por exemplo um arquivo de som, imagens e gráficos, vídeos, etc.
Os principais componentes do kit multimídia são:
• Drive de CD: Serve para ler/gravar no CD
• Placa de Som: Converte os sinais e comandos do computador em sons que sejam audíveis ao ouvido humano.
• Caixa acústicas amplificadas: Servem para reproduzir os sons enviados pela placa de som.
• Microfone: Utilizado para gravação de sons
• Discos CD: Conforme item 1.1.7 acima.

1.2 Como funciona o computador

1.2 Como funciona o computador



O computador pode ser descrito de forma simplificada como uma máquina constituída de partes que funcionam de forma ordenada e conjunta, com alto grau de desempenho. Possui partes que servem para comunicar-se com quem está trabalhando com ele. Tanto para receber informações (de entrada) como para mostrar resultados (de saída).
Para que as suas partes funcionem corretamente (hardware), é necessário repassar ao computador todos os comandos e ações que devem ser executadas.
Qualquer problema ou erro que o responsável faça, refletirá diretamente no funcionamento de todo o sistema, podendo inclusive causar danos irreversíveis a todo o sistema.

1.2.1 O que é um software? Um Programa ou Sistema?

1.2.1 O que é um software? Um Programa ou Sistema?



Software (SOFT: Macia; WARE: Parte) é a parte responsável pelo funcionamento dos equipamentos (hardware). Como visto acima, repassamos comandos e ações que são criados para dar funcionamento ao computador.
Programas são conjunto de comandos, e sistema são todo o conjunto de programas e máquinas que de alguma forma estão interligadas para executar e prover resultados esperados.
Por exemplo, um sistema que demonstra como as partes funcionam de forma uniforme é o sistema respiratório. O oxigênio é recebido pelo corpo humano (entradas) e transformado (processado) em gás carbônico (saída) através de todos os componentes deste sistema (nariz, garganta, brônquios, pulmão, boca, etc.) (hardware). Se uma destas partes falhar, ocorre um colapso (falha) que pode causar danos irreversíveis a todo o sistema (morte).
No nosso exemplo, um dos resultados que este sistema nos apresenta é a própria manutenção da vida, por isto muitas vezes os principais resultados apresentados servem para que outros sistemas também consigam realizar suas tarefas.
Quando isso ocorre, um sistema gerando dados e informações para outro, dizemos que existe uma interface, ou seja, existe uma ligação entre sistemas que determina o bom funcionamento de ambos.
A tarefa de criar programas de computador, como o próprio nome diz, chama-se programação e utiliza diversas formas para comunicar-se com as máquinas. A principal utiliza seqüência de comandos através de uma linguagem de programação. Com ela é possível repassar ordens ao - 8 -
computador de forma compreensível ao homem e traduzi-la em outra que a máquina consiga interpretar (linguagem de máquina).

1.2.2 Ligando/desligando o computador

1.2.2 Ligando/desligando o computador



Como já visto, as máquinas executam e funcionam de forma ordenada e completa. Isto se reflete desde que ligamos até desligarmos o computador.
Ao ligar, são executados alguns procedimentos para que todo o sistema inicie seu funcionamento através da verificação da existência ou falha das partes. Se ocorrer um erro que impossibilite ao computador funcionar como por exemplo o teclado não estiver ligado corretamente, será exibida uma mensagem e não haverá possibilidade de continuar. Outros erros, não tão graves podem permitir que o computador funcione, mesmo que de forma incompleta. Por exemplo não ter um impressora ligada.
Esta verificação ocorre ao ligarmos o computador.
Igualmente, ao desligarmos, faz-se necessário alguns procedimentos para permitir que todo o sistema seja preparado.
Pode-se desligá-lo simplesmente pressionando o botão de Liga/Desliga, porém existem formas corretas para evitar problemas quando formos utilizá-lo novamente.

1.2.3 Problemas freqüentes

1.2.3 Problemas freqüentes


Apesar do computador possuir as características, já citadas, quando da execução de tarefas, temos vários exemplos de falhas em equipamentos e programas por simples detalhes, passados desapercebidos por quem criou os programas.
As principais ocorrências podem ser separadas de duas formas:
• De equipamento (hardware) ou físico: Quando alguma parte da máquina ou toda ela, sofre algum tipo de problema ou ocorrência.
Exemplos: Falta de energia elétrica, disco danificado, monitor queimado, teclas soltas, mouse não funciona, impressora sem tinta, fim de papel na impressora, etc.
• De comando/ação (software) ou lógico: Quando de alguma forma, os programas não executam corretamente e, consequentemente não apresentam os resultados esperados. Os computadores, através da Linguagem de Programação, executam exatamente aquilo que interpretam como um
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comando, portanto se o mesmo é escrito de forma incorreta, ocorrerá erro na execução.
Exemplos: Indicar um cálculo com soma (+) quando o correto seria uma subtração (-), pedir uma lista em ordem alfabética de nome quando o desejado era em ordem de data de nascimento, ou indicar uma impressão colorida em um desenho que tem somente preto e branco.
Os exemplos citados não geram erro, mas não apresentam na realidade o resultado esperado. Isto devido à incapacidade do computador em discernir o que realmente se desejava .
Um exemplo de erro que impossibilita prosseguir o funcionamento e execução: Comandar o computador para utilizar um arquivo chamado XX, porém o nome correto é YY. Como o arquivo não existe, o computador não conseguirá utilizar o arquivo necessário e interromperá o programa acusando o erro.

1.3 Rede de computadores

1.3 Rede de computadores



Os computadores são máquinas que funcionam tanto isoladas, ou seja, não necessitam estar ligadas a outras, como também conectadas com outras máquinas. Esta ligação entre dois ou mais computadores chama-se Rede.
Muitos ganhos e facilidades podem ser obtidos com o trabalho em rede e variam conforme o caso, mas podemos citar alguns como sendo os mais importantes:
• Compartilhar recursos: Utilizar uma impressora ou um cd-rom de outro computador.
• Trocar informações (arquivos, diretórios, Tc) entre as máquinas.
Ao identificarmos um computador com o nome, podemos definir se o mesmo será utilizado por outro, ou não. A esta propriedade chamamos de Compartilhamento.

1.4.1 Unidade de disco (lógica)

1.4 Estrutura de um computador;

1.4.1 Unidade de disco (lógica)




É a identificação utilizada para cada uma das unidades de disco (winchester, disquete ou cd-rom) instalada.
Geralmente o disquete é identificado como unidade A.
O disco rígido, na maioria das vezes é a letra C.
Alguns são divididos em mais de uma letra. Neste caso o mesmo disco rígido pode ter uma parte (partição) chamada de C e outra de D.
O CD-ROM recebe uma letra disponível, neste caso o E.
Apesar de seguirem padrões de identificação, as letras variam conforme o caso, podendo ser encontradas máquinas que possuem vários discos identificados com outras letras além das citadas.

1.4.1 Unidade de disco (lógica)

1.4.1 Unidade de disco (lógica)



É a identificação utilizada para cada uma das unidades de disco (winchester, disquete ou cd-rom) instalada.
Geralmente o disquete é identificado como unidade A.
O disco rígido, na maioria das vezes é a letra C.
Alguns são divididos em mais de uma letra. Neste caso o mesmo disco rígido pode ter uma parte (partição) chamada de C e outra de D.
O CD-ROM recebe uma letra disponível, neste caso o E.
Apesar de seguirem padrões de identificação, as letras variam conforme o caso, podendo ser encontradas máquinas que possuem vários discos identificados com outras letras além das citadas.

1.4.2 Diretório ou pasta

1.4.2 Diretório ou pasta



São as divisões que cada disco recebe. O usuário pode criar, trocar o nome e apagar os diretórios da sua máquina.
Alguns são criados pelos programas que acompanham o computador da fábrica. Outras são criados pelos programas que instalamos na máquina e não devem ser apagados, a não ser que tenhamos certeza do que estamos fazendo.

1.4.3 Arquivo

1.4.3 Arquivo



Cada informação guardada nos discos (salvas) devem ser feitas em forma de arquivo (como se fosse uma envelope com um nome) e devem ser identificadas com um nome para que possamos localizar e recuperar quando necessário.
Um arquivo possui duas partes:
• Nome: É o nome que o arquivo recebe. Por exemplo alunos.
• Tipo: Identifica a qual grupo o arquivo pertence. Muitas vezes identifica em qual programa (software) o arquivo foi criado. Por exemplo: .DOC (identifica que o arquivo é um documento feito em um editor de texto).

1.5 Localizando uma informação

1.5 Localizando uma informação



A relação dos alunos do curso de Contabilidade foi gravada com a seguinte identificação:
NOME: ALUNOS T01M01.DOC
DIRETÓRIO: CURSO/MICROINFORMÁTICA BÁSICA
UNIDADE: C
COMPUTADOR: NOME DO COMPUTADOR

1.6 Informações sobre o mundo da informática

1.6 Informações sobre o mundo da informática



A tecnologia da Informação (Informática) avança com rapidez muito acima do que qualquer outra ciência ou ramo de estudo que conhecemos.
Todas as demais ciências utilizam de suas facilidades para que possam, da mesma forma, alcançar níveis de progresso que até então era impossível de atingir devido às deficiências e limites encontrados.
Assim como os benefícios tornam-se evidentes, também precisamos desenvolver formas para aprendermos a conviver com este avanço de tal maneira que possamos tirar somente proveitos e benefícios destas máquinas.
Abaixo estão listadas algumas informações que são importantes conhecermos, pois surgiram junto com a computação e são necessárias para que saibamos utilizarmos melhor e de forma adequada a informática e seus recursos.

1.6.1 Vírus de computador

1.6.1 Vírus de computador



São programa (software) criados por programadores experientes cuja finalidade principal é o de executar operações sem que seja necessário a interferência humana.
Por exemplo, um vírus pode identificar se uma determinada situação está ocorrendo e executar procedimentos que corrijam possíveis falhas ou problemas de funcionamento.
Porém, os vírus são mais conhecidos por situações onde são utilizados para danificar programas, arquivos, computadores ou até mesmo redes inteiras, paralisando muitas vezes fábricas e grandes indústrias causando grandes prejuízos.
A cada dia são criados novos vírus, cada vez mais avançados e mais destrutivos.
A forma encontrada para combatê-los são os antivírus, que são programas criados para identificar e apagar todos os tipos conhecidos. Eles devem ser atualizados com a mesma freqüência com que surgem os vírus.
Outra providência e observar a origem dos arquivos que utilizamos no computador. Usuários suspeitos e a INTERNET devem ser tratados de forma cautelosa, principalmente ao utilizamos e recebemos arquivos de fontes não muito seguras.

1.6.2 Pirataria

1.6.2 Pirataria



Os programas de computadores possuem direitos de cópias que dão legalidade ao autor em cobrar pelo uso do mesmo. Estes direito são protegidos por lei e o uso indevido sujeita o infrator às penalidades da lei, que variam desde pagamento de multas até prisão.
A utilização e duplicação (cópia) de programas e sistemas é conhecida como pirataria.
As empresas sofrem freqüentemente auditorias e fiscalização dos órgão responsáveis pelo controle e uso dos programas.
Além dos prejuízos pelo fato de ver o nome da empresa divulgado como usuária ilegal de programa de computadores, os responsáveis (diretores, presidentes e gerentes) são responsabilizados, respondendo judicialmente por isso.

1.6.3 Segurança da informação

1.6.3 Segurança da informação



Como visto anteriormente, todos os dados que a informática utiliza pode ser chamada de informação. De entrada ou saída, ela serve para identificar ou fornecer os resultados esperados.
Estas informações variam de importância e criticidade, conforme o uso que fizemos dela.
Podemos ter um nome ou endereço de algum cliente, ou aluno, que pode ser do uso e conhecimento público ou informações do balanço financeiro de uma grande empresa, cujo conteúdo é estritamente confidencial aos administradores da mesma.
Diferentes informações requerem diferentes níveis de segurança. Acessos de pessoas não autorizadas aos computadores (segurança física) e aos arquivos e informações (segurança lógica) devem ser controlados e avaliados, evitando que ocorram fraudes e utilização indevida.

1.6.4 Profissionais da área de informática

1.6.4 Profissionais da área de informática


• PROGRAMADORES: Responsáveis pelo desenvolvimento dos programas e software. São os autores, que escrevem em uma linguagem de programação e transformam os programas em uma linguagem entendida pelo computador.
• ANALISTA DE SISTEMA: São os profissionais responsáveis pelo planejamento dos sistemas. Identificam necessidades dos usuários e projetam como funcionará o sistema e seus programas.
São eles quem desenham as formas como as informações deverão ser guardadas nos computadores e como se dará o funcionamento das máquinas (ou redes) e dos recursos de cada uma delas.
• USUÁRIOS: São as pessoas que utilizarão os resultados dos programas. Como o próprio nome diz, usam das informações e resultados obtidos.
• DIGITADORES: São quem digitam as informações. A forma mais comum de trabalho deles é o teclado, apesar de que atualmente existem outras formas como o mouse de repassarmos informações ao computador.
• GERENTE DE CPD: São os administradores dos locais onde os computadores estão instalados. CPD é a sigla para Centro de Processamento de Dados. Os gerentes neste caso determinam como cada máquina funcionará, se isoladas ou em conjunto com as demais (redes).
• TÉCNICO EM INFORMÁTICA: Responsável pela manutenção e suporte às máquinas. Encarregado da execução de procedimentos que visam manter os equipamentos funcionando. Também identifica e diagnostica problemas.

1.7 Falando um pouco de INTERNET

1.7 Falando um pouco de INTERNET



A INTERNET foi criada originalmente para permitir que estudantes universitários dos EUA trocassem informações entre si, porém a necessidade de comunicação rápida e aberta a todos fez com que a sistemática de acesso livre tomasse dimensões globais, criando-se assim uma rede de computadores aberta, com limitação de conteúdo e de tamanho somente conforme a capacidade de criação dos seus usuários e projetores e, obviamente, a capacidade física com que cada computador impõem a quem administra-os.
Hoje podemos acessar a INTERNET de casa, do escritório, da sala de reuniões, enfim de qualquer lugar que tenha um computador, uma linha telefônica e os programas específicos para “navegarmos” pelas telas da rede.
No computador precisamos de um programa que leia e apresente as informações na tela. Este programa chama-se BROWSER, ou “Navegador”. Os mais conhecidos são o IE (Internet Explorer da MICROSOFT) e o Navigator (da Netscape).
As telas e arquivos da INTERNET são acessados digitando-se o seu endereço no local apropriado do browser. O programa identifica o nome e localiza na rede mundial a qual computador (PROVEDOR) pertence o nome digitado. Após isso, através de mecanismos de localização, nosso computador acessa aquele do endereço apresentando uma tela inicial. A partir daí podemos visualizar as telas apresentadas e irmos para qualquer outra tela ligadas entre si por comandos de ligação (links) que podem nos mostrar outra tela ou até mesmo outro computador, de qualquer parte do mundo.
Além de termos acesso as telas, textos, arquivos, etc. de outras máquinas, a INTERNET permite que trocamos informações entre um usuário e outro através do CORREIO ELETRÔNICO, também chamado de e-mail, identifica cada usuário de um determinado computador (Provedor), servindo como uma caixa-postal onde recebemos e enviamos mensagens.

1.8 Unidades de Medidas em informática

1.8 Unidade de Medidas em Informática


Em Informática usamos alguns termos que definem os tamanhos e medidas utilizadas.

A capacidade de armazenar informações e a velocidade de processamento são exemplos das unidades de medida utilizadas em informática:
• Medidas de capacidade de armazenamento (discos ou memória)
• BIT: Binary Digit é a forma como o computador representa internamente tudo aquilo que é processado
• BYTE: É um conjunto de 8 bits. Como o computador representa de forma numérica, ele precisa de 8 bits para cada caracter/símbolo/letra/etc. utilizado.
• KBYTE (KB): Equivalem a 1.024 bytes
• MEGABYTE (MB): São o equivalente a 1.024 Kbytes.
• GIGABYTE (GB): São 1.024 Megabyte
• Medidas de velocidade de transmissão de dados (fax-modem)
• BPS: Bits por segundo
• KBPS: Kbyte por segundo.
• Medidas de velocidade de processamento (Processador)
• MHZ: Equivale à velocidade com que o processador consegue executar operações por segundo.
• Medidas de tela/monitor
• DOT PICHT: Pontos apresentados por polegada da tela. Quanto mais pontos forem mostrados, melhor será a resolução das imagens.
As impressoras também possuem medidas de avaliação de performance, geralmente sendo identificadas a quantidade de folhas ou linhas impressas por minutos ou segundos, respectivamente.